Alunos do 4º e 5º períodos do curso de direito da Unicaldas promoveram uma audiência pública na Câmara Municipal, para discutir a possibilidade de instalação de um restaurante popular em Caldas Novas. A audiência contou com a presença de vários segmentos organizados da sociedade, vereadores, professores e estudantes. As galerias da Câmara ficaram lotadas de pessoas interessadas nas discussões sobre o assunto.
O gerente do SESC e acadêmico de direito, Marlo Camargo afirmou que a audiência pública foi importante na discussão da viabilidade de instalação de um restaurante popular, dando oportunidade para se conhecer os mecanismos de um estabelecimento dessa natureza, desde os conceitos, implantação, investimentos, até quem serão favorecidos. Acredita que a discussão contribui para sanar qualquer dúvida sobre o empreendimento, mostrando que a experiência vem dando certo em várias partes do país, como Curitiba, Belo Horizonte, Goiânia e outras. Para Marlo Camargo, Caldas Novas possui uma grande parcela de gente que se encaixa no perfil sócio/econômico de clientes de um restaurante popular.
A coordenadora do curso de direito, Nilce Rodrigues Barbosa explicou que o restaurante popular foi o tema de extensão dos alunos da Unicaldas, fruto de pesquisa, onde perceberam a falta de um empreendimento deste em Caldas Novas. Ressaltou que muita gente pode achar que o restaurante popular vai competir com os outros, mas na verdade isso não acontece. Isso porque o restaurante popular dentro dos objetivos da instituição é voltado para pessoas mais simples, humildes e carentes e para os próprios acadêmicos que não têm tempo e condições de freqüentar um restaurante convencional.
O presidente da Câmara Municipal, vereador André Rocha afirmou que apóia a iniciativa dos alunos e que se sentiu muito feliz em ceder as instalações da Casa de Leis para o debate sobre o assunto. O parlamentar considerou oportuna a discussão pois acredita que Caldas Novas já comporta plenamente um restaurante popular, tendo em vista que possui muitos trabalhadores que ganham salário mínimo e iriam usufruir de refeição de baixo custo e de boa qualidade.
